terça-feira, 26 de agosto de 2008

Apresentações do dia 29 de agosto às 20 horas

Apresentações do dia 29 de agosto, sexta, às 20 horas
Teatro Helena Barcelos
Departamento de Artes Cênicas / IdA / UnB

RAINHA

O espetáculo aborda e reflete sobre a mulher negra em sua condição contemporânea. Sua força e fragilidade, sua condição sócio-cultural; seu trabalho; sua invisibilidade; sua beleza, sua dignidade e seu passado. A criação teve inspiração em poemas de escritoras negras brasileiras como Andréia Lisboa e Negra Li (São Paulo); Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo (Minas Gerais); Cristiane Sobral e Tatiana (Brasília); e Elisa Lucinda (Espírito Santo); e das artistas americanas Toni Morrison (Ohio); Alice Walker (Geórgia); Audre Lord (New York) e Maya Angelou (Missouri)
Direção: Laura Virgínia
Coreografia: Édi Oliveira
Colaboração coreográfica e Interpretação: Cleani Marques e Laura Virgínia
Cenário, Design Gráfico, Figurino e Maquiagem: Flávia Amadeu
Projeto de Iluminação: Marcelo Augusto
Fotografia: Cícero Bezerra

Margaridas
Desde 1996, Laura Virgínia investiga criar dança e literatura, de forma híbrida, resultando em diversos trabalhos solos e em grupo. Em 2004, funda e dirige o grupo Margaridas, dando continuidade a sua investigação com os espetáculos: "Plenas Mulheres", inspirado nos textos de: Clarice Lispector, Simone de Beauvoir e Virginia Woolf, 2004; "Campo de Flores" inspirado nos poemas de Carlos Drummond de Andrade, 2005 e "Tu não te moves de ti" inspirado no romance-tese de Hilda Hilst, 2006; “Rainha” inspirado em poemas de escritoras negras, 2007 e atualmente está montando o espetáculo”Samambaia” inspirado nos poemas de Elizabeth Bishop.
www.margaridasdance.multiply.com
www.brechodelaura.blogspot.com
margaridasdance@gmail.com

REI VAX XAVIER

Rei Vax se apresenta como teatro performático que utiliza para a criação do enredo da personagem e do diálogo (mudo) elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de reproduzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e a sociedade. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, retrata de uma forma tangível, mimética, e cômica a solidão do ser humano e a insignificância de sua existência. Isso tudo de maneira praticamente pitoresca em situações em que a personagem vê repentinamente em perigo a segurança da sua vida cotidiana. Desde a ironia, passeando pelo grotesco, especialmente satirizando a complacente atmosfera, põe em cena de maneira insólita os mais simples e puros traços humanos. Provocador, lúdico e sutil ao mesmo tempo, uma forma de manter-se alerta. Esse é Rei Vax.

Magno Assis
É graduado em Artes Cênicas (1999) e especialista em Gestão Cultural (2008), ambos pela UnB. Atua como coordenador de teatro da Diretoria de Esporte, Arte e Cultura da UnB desde 1996 em projetos artísticos de caráter prático e interdisciplinar destinados aos estudantes de Artes Cênicas e outras áreas de conhecimento daquela Instituição. Paralelamente, desenvolve trabalho solo como artista cênico em festivais culturais e encontros nacionais e internacionais de performance e teatro como conferencista e artista.

NOMEAR

É um convite à manifestação das diferentes possibilidades receptivas. Partindo das imagens geradas pela atriz qual o nome você daria ao que se vê? A sugestão é que você berre um nome nos momentos de black-out da performance.

Sabrina Cunha
Formada pela ECA-USP, é performer e pesquisadora do corpo no contexto cênico. Morou na Itália onde trabalhou e aprendeu com pessoas de diferentes habilidades físicas e mentais junto a cooperativas sociais; estudou e dançou Butoh em várias performances. Atualmente é professora de performance e artes do corpo, coordena o Núcleo de Investigação Coreográfica – Nu- InCor – da Faculdade de Artes Cênicas na UFG – GO e participa do grupo de pesquisa CDPDan coordenado pela Professora Soraia Maria Silva na UnB.

BERRO
O outro que também sou eu,
o sino que toca e irradia luz,
a canção do deslocamento,
reconstituir→ renascer(prazer)→reconstruir,
Respirar: permitir a alma ir,
Origens

William Sousa Machado
Estudante de Artes Cênicas (UFG); integrante dos grupos de pesquisa A Construção Sonora da Voz do Personagem – Princípios Musicais Aplicados ao Teatro; Nu-InCor -Núcleo de Investigação Coreográfica; Aquecimento Específico para o Ator; Sincronicidade e Expressão na cidade de Pirenópolis. Estuda Balé com a professora Tassiana, ex-bailarina do Balé do Estado de São Paulo e professora de Balé da Quasar; Dança Contemporânea com João Bragança, ex-bailarino da Quasar; integrante do grupo de pesquisa do movimento Déjà vu com a Professora Especialista Edelweiss Vieira no Centro Livre de Artes, em Goiânia.

DOCE COMO A CHUVA

Performance abordará a fragilidade como matriz do movimento. O exercício se dará numa estrutura de labirinto de copos de vidro dispostos simetricamente, a intérprete passeia por entre espaços pequenos adaptando seu corpo as situações propostas, os copos podem simbolizar os vários simulacros que o corpo percorre ao longo da sua jornada. Este tipo de pesquisa entre a relação objeto/movimentação faz parte do interesse da pesquisa em dança da intérprete, que investiga a potencialidade cênica existente nessa relação.

Intérprete: Fabiana Marroni

GIRA FIGURAL II

Gira Figural – exercício nº II é parte integrante do projeto de mestrado “A dialogicidade no Mamulengo, interações construtivas da performance”. Na primeira versão o exercício se desenvolveu em torno da relação com os materiais. Nesta versão, apresentará uma transposição para o corpo de personagens e situações dramáticas presentes no Mamulengo da zona da mata norte de Pernambuco .

Kaise Helena
Graduada em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (2002). É atriz, bonequeira e arte-educadora atuante. Atualmente é mestranda do PPG-Arte, na linha “Processos Composicionais para a Cena”, com o projeto A dialogicidade no Mamulengo, interações construtivas da performance com orientação da professora doutora Soraia Silva.

DANÇA CLÁSSICA CHINESA《水乡清音》
A dança não é simplesmente uma arte de movimentos corporais, de uma seqüência de passos, onde a essência pode ser conquistada apenas com competência na apresentação dos movimentos. Ela é também uma arte que utiliza muito a respiração, a qual desempenha grande papel na eficácia plena dessa expressão. A respiração na dança Clássica chinesa é extremamente importante e muito usada. A dança clássica chinesa, como um estilo da cultura corporal nacional, foi baseado na tradicional da dança popular, passando por diversas eras e épocas de aperfeiçoamento, incrementação, e desenvolvimento por profissionais. Tudo isso enfrentando um longo período de prática artística que resultou em um estilo característico e exemplar da dança tradicional com um toque clássico.

Zou Mi
Bailarina, formada em Arte na universidade de Henan(China) e mestrado em Artes Cênicas na área de Dança pela Universidade de Brasília (UnB), professora de Dança Chinesa na Escola Classe 403 Norte.

OUVINDO UM SOLO DE VIOLONCELO EM UMA BOA NOITE DE VERÃO

Trilogia poemusicadançando:

1- Boa Noite
2- Eros Impromptus: Crotoxina 70
3- Ouvindo e dançando um solo de violoncelo

Nessa oportunidade Soraia Silva irá realizar uma síntese dessa trilogia a qual propõe uma releitura de poemas de Castro Alves, Gilka Machado e referências coreográficas volusianas transpostas para a atualidade. Questões como brasilidade, feminino, sensualidade, ritmo de samba, brejeirice, transe, miscigenação já são deflagradas no poema de Gilka e também na cena de Eros aqui recriadas. Com essa performance busca-se o encontro da dança, da música, da poesia e da animação cenográfica em suas complexidades distintas, em suas realiza-ações desarraigadas dos sentidos primeiros, de suas distâncias e incomunicabilidades, buscando a multiplicação da imagem poética.

Soraia Maria Silva
Bailarina, formada pela Unicamp; mestre em Artes na área de Dança/Unicamp; doutora em Teoria Literária/UnB; Professora no Departamento de Artes Cênicas da UnB e coordenadora do CDPDan; tem se dedicado ao estudo da linguagem da dança em interação com outras linguagens. soraia@unb.br

POEMA CÊNICO Nº 1: ESTUDO PARA O TEMPO

Paisagem poética que dialoga com a land art de Richard Long e explora a dissonância entre música e dança, utilizando repetição, fragmentação, contraponto e silêncio.

Alessandra Valle
Bailarina e (de)compositora coreográfica, atua em processos de criação e pesquisa de poéticas cênicas envolvendo a relação entre artes visuais, poesia, música e movimento. Mestranda em Arte Contemporânea, na linha de pesquisa "Processos Composicionais para a Cena" da Universidade de Brasília.

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