quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Apresentações no Cometa Cenas
"Dançando Winehouse numa fuga Bishopiana".
resultado de oficina ministrada por Alexandre Nas
Este trabalho de dança-teatro parte de um recorte de poema de ... Bishop como estímulo inicial para a elaboração de um tessitura cênica que trata das perdas humanas, econtrando ressonância nas composições de Winehouse. Num mundo onde novas possibilidades surgem a cada instante, apostamos em perdas que geram processos de transformação, re-formulações, num eterno devir.
apresentação no Cometa Cenas - CEN - UnB
Margaridas
dança contemporânea
apresenta:
SAMAMBAIA
espetáculo de dança inspirado nos poemas de Elizabeth Bishop
direção Laura Virgínia
Em sua 5ª montagem, "Samambaia" o grupo brasiliense Margaridas usa como base de criação os poemas da escritora estadunidense Elizabeth Bishop que viveu no Brasil durante 15 anos onde escreveu a parte mais significativa de sua obra. Além dos poemas a diretora e coreógrafa, Laura Virginia, se utiliza de músicas da bossa nova consagradas pelo público executadas ao vivo. A performance foi criada para ser executada em Parques e Jardins remetendo ao universo poético da música e da literatura dos anos 60.
Dia 5 de dezembro de 2008, sexta, às 18h na Universidade de Brasília, no jardim do Complexo das Artes e da Concha Acústica
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Ouvindo um Solo de Violoncelo Em Uma Boa Noite de Verão
Soraia Silva
Dançaintermediação
apresenta:
Ouvindo um Solo de Violoncelo
Trilogia poemadançando:
§ Boa Noite
§ Eros Impromptus: Crotoxina 70
§ Ouvindo e dançando um solo de violoncelo
Performances de dança no 7º Encontro Internacional de Artes e Tecnologia, realizado pelo Museu Nacional e Complexo Cultural da República e pelo Programa de Pós-Graduação em Arte da Universidade de Brasília – UnB.
Quando: 1º a 4 de outubro de 2008
Onde: Auditório do Museu Nacional e Complexo Cultural da República (Esplana- da dos Ministérios)
Entrada Fraca
Indicação livre
Soraia Silva propõe com essa trilogia uma releitura de poemas de Castro Alves e Gilka Machado e referências coreográficas volusianas transpostas para a atualidade. Questões como brasilidade, feminino, sensualidade, ritmo de samba, brejeirice, transe, miscigenação que já são deflagradas no poema de Gilka e na cena de Eros, aqui recriadas. Com essa trilogia de performances, um experimento de dansintermediações, busca-se o encontro da dança, da música, da poesia e da animação cenográfica, na celebração das complexidades distintas das linguagens, em suas realiza-ações desarraigadas dos sentidos primeiros, de suas distâncias e incomunicabilidades. Para performance Boa Noite, Soraia Silva e Eduardo Lopes se tornaram parceiros de criação em Évora – Portugal, onde ele é professor do departamento de Música da Universidade de Évora. Lopes é doutor em Música (EUA) e patrocinado pela Yamaha, por seu instrumento – bateria. Ele estará aqui para ex-
cutar sua composição original feita para Boa Noite. Já na se –
Foto de Manuel Torres gunda da parte da trilogia, Eufrasio Frates improvisa, ao vivo, a trilha sonora de Eros Impromptus: Crotoxina 70 junto com o cibercenário de Tania Fraga. E na última performance Valéria Lehmann, compositora, executa o violoncelo que é dá nome a performance Ouvindo e dançando um solo de violoncelo que comemora o encontro entre voz, movimento, animação de texto e lego em uma leitura bem humorada da dor da solidão. Essas montagens são apoiadas pelo Fundo da Arte e da Cultura – FAC
Soraia Silva é bailarina, formada pela Unicamp; mestre em Artes na área de Dança/Unicamp doutora
1ª performance:
Boa Noite
Performance envolvendo as linguagens do vídeo, da música e da poesia, tendo como foco central a construção expressiva da cena a partir do poema estímulo, Boa Noite de Castro Alves, de
Ficha Técnica:
Composição e Performance Musical: Eduardo Lopes
Performance Coreográfica e direção geral: Soraia Silva
Assistente de direção: Laura Virginia
Animação Cenográfica: Suzete Venturelli, Mário Maciel e Ronaldo Ribeiro da Silva
Luz: Caco Tomazzoli
Som: Glauco Maciel
Figurino: Soraia Silva e Flávia Amadeu
Dia 1º de outubro de 2008 (quarta)
Auditório do Museu Nacional e Complexo Cultural da República (Esplanada dos Ministérios)
Às 20 horas
entrada franca
indicação livre
2ª performance:
Eros Impromptus: Crotoxina 70
Baseada em transcriação poética de Soraia Silva sobre o poema "Samba" (1938) de Gilka Machado e sobre a coreografia "Cascavelando" de Eros Volúsia, sobre as quais a autora desenvolve suas pesquisas mais recentes, a performance compõe-se de um diálogo intersemiótico da poesia e da dança com imagens virtuais de Tania Fraga e a improvisação musical de Eufrasio Prates. Além de uma homenagem explícita a Eros Volúsia e Gilka Machado, a obra-ensaio é uma antiode ao amor, uma celebração à lentidão da dúvida, ao arrastar selvagem do tempo primitivo que fecunda o movimento-vida da dançarina, um ato sublime de amor, a relação, o ponto de encontro entre o abstrato e o concreto, uma parturição de luzes na escuridão da impossibilidade, da Eva em seu primeiro encontro com a serpente, à expulsão do paraíso, ao ventre prenhe do som divino. O subtítulo alude aos 70 anos de descoberta do antídoto à Crotoxina, veneno da cascavel, que mata rapidamente a vítima por parada respiratória. O público é chamado a participar da obra lendo ao microfone palavras e expressões do poema de Gilka e Soraia, projetados ao solo. Essa projeção vertical se cruza à projeção ao fundo das imagens de Tania Fraga, formando um cubo virtual tetradimensional onde se encontram os textos poéticos, as imagens digitais, os movimentos coreográficos, os sons e as vozes.
Ficha Técnica:
Composição e Performance Musical: Eufrasio Prates
Performance Coreográfica e Direção Geral: Soraia Silva
Assistente de Direção: Laura Virginia
Cibercenário: Tânia Fraga
Animação: Ronaldo Ribeiro da Silva
Luz: Caco Tomazzoli
Som: Glauco Maciel
Figurino: Soraia Silva e Flávia Amadeu
Dia 2 de outubro de 2008 (quinta)
Auditório do Museu Nacional e Complexo Cultural da República (Esplanada dos Ministérios)
Às 12h30
entrada franca
indicação livre
3ª performance:
Ouvindo e dançando um solo de violoncelo
Performance elaborada a partir do poema Ouvindo Um Solo de Violoncelo de Gilka Machado. O poema é marcado por um recurso de pausas, estrofes separadas por longas reticências. Com suas pausas a autora leva o observador a participar da criação da obra, sendo conduzido por esta na sua própria indefinição, ou na sua própria sedução do indefinido hipnótico, com a voz da sua própria dor, nesse coral sinfônico da dor musical universal. Todo esse movimento musical de lamento, das vozes que ressoam dentro, fora, isoladas ou em coro, em sobreposições cromáticas, evocadas em estrofes curtas ou em gestos longos, no poema e na dança, falam da espera e do preenchimento de vazios com elementos melódicos e rítmicos. A performance comemora o encontro entre voz, movimento, animação de texto e lego em uma leitura bem humorada da dor da solidão.
Ficha Técnica:
Violoncelo: Valéria Lezau Lehmann
Performance Coreográfica e Direção Geral: Soraia Silva
Assistente de Direção: Laura Virginia
Voz em off: Juçara Batichott
Animação de Texto e de Lego: Ronaldo Ribeiro da Silva e Antonio Candido Silva da Mata
Luz: Caco Tomazzoli
Som: Glauco Maciel
Figurino: Soraia Silva e Flávia Amadeu
Dia 4 de outubro de 2008 (sábado)
Auditório do Museu Nacional e Complexo Cultural da República (Esplanada dos Ministérios)
Às 13h30
entrada franca
indicação livre
Essas montagens são apoiadas pelo Fundo da Arte e da Cultura – FAC
sábado, 13 de setembro de 2008
Palestra e Mostra de Video dia 19
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Oficinas Dança UnB!
O Projeto Dança Unb! Ver, Pensar, Mover realizará cursos com certificado de Extensão da Universidade de Brasília no Centro de Dança da Universidade. Informações abaixo.
1- Técnica Clássica de Dança (Com Fauzi Mansur)
3/9 a 28/11 – quartas e sextas – 18h às 19h
O curso tem por finalidade apresentar uma visão teórico-prática da técnica clássica e sua relação com o desenvolvimento da consciência corporal a partir dessa abordagem. Trata-se de apresentar os fundamentos e princípios que norteiam a construção da teoria da técnica clássica, assim como de propiciar a experiência da movimentação corporal sob a orientação desses princípios e fundamentos.
O curso destina-se a alunos, professores e funcionários da UnB, assim como a pessoas da comunidade que tenham interesse em buscar o desenvolvimento de uma consciência corporal a partir dessa técnica. Em termos de pré-requisitos, preferencialmente pessoas que possuam familiaridade com a dança ou, ao menos, pessoas que possuam familiaridade com a atividade física em geral.
Roupa adequada à prática de atividade física, preferencialmente com o uso de sapatilha de meia-ponta.
2- Dança Contemporânea (Com Laura Virgínia)
3/9 a 26/9 – quartas e sextas – 19h às 20h
O objetivo dessa oficina é iniciar o estudante ao universo da dança contemporânea, como forma de apresentação de performance. Aulas práticas de movimento, estruturas/roteiros de improvisação, voz, composição espacial e teóricas com exibição de vídeos e diálogos/discussões de textos relacionados à performance. Iniciação da estética da dança contemporânea de forma teórico-prática por processos vivenciais. Aulas teóricas e aulas práticas dialogando sempre com a investigação da performance como espaço de representação da linguagem da dança contemporânea.
Forma e Conteúdo
Introduzir os alunos em quatro fundamentos da Dança Contemporânea:
1) Forma;
2) Conjunto;
3) Contagem de tempo;
4) A fala.
A voz do Corpo
Normalmente a voz é trabalhada separadamente do corpo:
1) Circulo de respiração;
2) Fonador e movimentador;
3) Tudo de uma vez: som e movimento;
4) Som e movimento na diagonal;
5) Estrutura de performance: solo de som e movimento.
Um caminho para proceder: corpo, imaginação e memória
A improvisação está ligada com o comportamento da mudança. Tudo muda de maneira rápida, passo a passo, bruscamente ou de forma tranqüila e devagar.
A consciência do corpo passa por 3 procedimentos: mudança, transformação e desenvolvimento. Que são habilidades utilizadas na performance.
Composição
Uma improvisação é uma série de ações. Compor se refere a inventar estas ações, suas relações um com o outro, sua ordem e seu desenho espacial. Uma composição é uma informação organizada. Para esta informação ser clara, cada ato dever ser percebido distintamente do outro. O contraste permite a percepção da distinção.
A linguagem do Corpo
“Texto” é um corpo de palavras
“Narrativa” é a expressão vocal do texto
Ação da Fala é feito quando ‘criamos’ uma linguagem centrada no corpo e na respiração.
Transformação
Os alunos são convidados a se moverem pelo meio de suas capacidades mais complexas mantendo a consciência.
1) Um fonador, todos se movem;
2) Focos e posições;
3) Transformar conteúdo somente movimento;
4) Transformar conteúdo em som e movimento;
5) Transformar conteúdo em frase e gesto;
6) Estrutura da performance: Um - sobrepondo
Ação da Fala acontece quando a consciência está em tudo que se movimenta.
Imaginação
Habilidades trabalhadas nesse aula: equilíbrio, coordenação, viajar através do espaço, ritmo, consciência corporal, controle, consciência quando outro se move rapidamente e identificar e isolar partes do corpo.
Quando o aluno não hesita a experiência, ele vivencia os detalhes e pode até habitar um sonho.
3- Dança Criativa (Com Alexandre Nas)
1/10 a 28/11 – quartas e sextas – 19h às 20h
Laboratório de improvisação sob a perspectiva do modelo de análise estrutural de Laban/Dunlop. LMA (Laban Movement Analyses), segundo a codificação de Irmgard Bartenieff, nos EUA, que registra as qualidades mais importantes ou elementos mais enfatizados em cada movimento e inclui os fundamentos Corporais Bartenieff. Essa abordagem funciona com um meio sígnico multiplicador, em que os intérpretes relêem a partitura com liberdade para recriar vários de seus elementos, porém mantendo sua característica principal a cada momento. Além do desenvolvimento das habilidades de registro o método promove a exploração de cada conceito de movimento coreograficamente, desenvolvendo consciência corporal sem dissociar corpo e mente, sensação física e processo cognitivo. Para tanto, organiza-se em estudos com quatro bases: Corpo, Expressividade (Effort), Forma e Espaço.
Os estudos coreológicos objetivam promover e possibilitar a pesquisa prática da dança, através da articulação e do debate dos aspectos e fatores considerados peculiares à dança: métodos e processos de criação, a performance (desempenho técnico e interpretativo dos artistas), a recepção, o meio de expressão, o tratamento coreográfico, métodos de documentação.
Estes estudos, não buscam definições singulares de termos, mas o diálogo comparativo que mostra como estes têm sido diferentemente usados por diversos artistas em diferentes momentos.
Os estudos coreológicos objetivam promover e possibilitar a pesquisa prática da dança, através da articulação e do debate dos aspectos e fatores considerados peculiares à dança: métodos e processos de criação, a performance (desempenho técnico e interpretativo dos artistas), a recepção, o meio de expressão, o tratamento coreográfico, métodos de documentação.
Estes estudos, não buscam definições singulares de termos, mas o diálogo comparativo que mostra como estes têm sido diferentemente usados por diversos artistas em diferentes momentos.
Um dos estudos básicos dentro dessas possibilidades diz respeito ao modelo estrutural de análise do movimento, na codificação realizada por Preston- Dunlop, que tem formato de estrela e articula cinco fatores intrínsecos do movimento, da seguinte forma resumida:
1. O conhecimento do corpo e de suas partes: articulações (pulso, cotovelo, joelhos etc.), membros, (pernas, braços, pés etc.), superfícies (frente, costas etc.).
2. O conhecimento das possíveis ações: (saltos, torções, gestos, pausas, deslocamentos, expansões, recolhimentos, quedas, inclinações, giros, transferências de peso e movimento não específico).
3. O conhecimento da utilização do espaço: níveis (alto, médio e baixo), planos (altura-largura, profundidade-largura, profundidade e altura), tensões espaciais, progressões, projeções e formas.
4. O domínio das dinâmicas: Qualidades: peso (forte ou fraco), tempo (súbito ou sustentado), espaço (direto ou flexível), fluência (livre ou controlada); Ritmos: impulso, impacto, balanço, “rebound” e contínuo.
5. O conhecimento e domínio das diversas possibilidades de relacionamentos (aproximar, afastar, tocar, carregar, focar etc.).
O Objetivo dessa oficina é romover a compreensão/vivência dos princípios básicos do corpo em movimento sob a perspectiva do modelo estrutural Labaniano.
Estimular processos de criação cênica, em suas diversas dimensões (gerar, interpretar, explorar, selecionar, avaliar e estruturar), pelos alunos, a partir das experimentações com as estruturas matriciais do citado método. Também serão abordados os conteúdos dos elementos do modelo estrutural de análise do movimento (corpo, ações, espaço, dinâmica e relacionamento) em processos criativos.
4- Corpo, comicidade e performance. (Com Magno Assis)
6/9 a 2/10 – terças e quintas – 18h às 20h
4/10 – sábado – 14h às 18h
A oficina vai enfocar as ferramentas que o artista cênico dispõe para o ato criativo desde a composição corporal do personagem, passando pela indumentária, maquiagem à objetos e situações cotidianas.
Trata-se de uma proposta de teatro performático que utiliza para a criação do enredo da personagem e do diálogo (mudo) elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de produzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e a sociedade.
De maneira pitoresca, as personagens serão inseridas em situações em que a segurança de sua vida cotidiana se vêem repentinamente em perigo, assim, pretende-se ridicularizar as situações mais banais retratadas de forma tangível, mimética e cômica na solidão do ser humano e a insignificância de sua existência.
Os alunos irão experimentar o personagem em situações cômicas, absurdas e non-sense no cotidiano, no entanto sem a espetacularidade de uma apresentação cênica, neste caso, apenas os atores de fato sabem que de fato há uma encenação, as intervenções performáticas elaboradas pelos alunos serão experimentadas em espaços públicos ao final da oficina.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Apresentações do dia 29 de agosto às 20 horas
Teatro Helena Barcelos
Departamento de Artes Cênicas / IdA / UnB
RAINHA
O espetáculo aborda e reflete sobre a mulher negra em sua condição contemporânea. Sua força e fragilidade, sua condição sócio-cultural; seu trabalho; sua invisibilidade; sua beleza, sua dignidade e seu passado. A criação teve inspiração em poemas de escritoras negras brasileiras como Andréia Lisboa e Negra Li (São Paulo); Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo (Minas Gerais); Cristiane Sobral e Tatiana (Brasília); e Elisa Lucinda (Espírito Santo); e das artistas americanas Toni Morrison (Ohio); Alice Walker (Geórgia); Audre Lord (New York) e Maya Angelou (Missouri)
Direção: Laura Virgínia
Coreografia: Édi Oliveira
Colaboração coreográfica e Interpretação: Cleani Marques e Laura Virgínia
Cenário, Design Gráfico, Figurino e Maquiagem: Flávia Amadeu
Projeto de Iluminação: Marcelo Augusto
Fotografia: Cícero Bezerra
Margaridas
Desde 1996, Laura Virgínia investiga criar dança e literatura, de forma híbrida, resultando em diversos trabalhos solos e em grupo. Em 2004, funda e dirige o grupo Margaridas, dando continuidade a sua investigação com os espetáculos: "Plenas Mulheres", inspirado nos textos de: Clarice Lispector, Simone de Beauvoir e Virginia Woolf, 2004; "Campo de Flores" inspirado nos poemas de Carlos Drummond de Andrade, 2005 e "Tu não te moves de ti" inspirado no romance-tese de Hilda Hilst, 2006; “Rainha” inspirado em poemas de escritoras negras, 2007 e atualmente está montando o espetáculo”Samambaia” inspirado nos poemas de Elizabeth Bishop.
www.margaridasdance.multiply.com
www.brechodelaura.blogspot.com
margaridasdance@gmail.com
REI VAX XAVIER
Rei Vax se apresenta como teatro performático que utiliza para a criação do enredo da personagem e do diálogo (mudo) elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de reproduzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e a sociedade. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, retrata de uma forma tangível, mimética, e cômica a solidão do ser humano e a insignificância de sua existência. Isso tudo de maneira praticamente pitoresca em situações em que a personagem vê repentinamente em perigo a segurança da sua vida cotidiana. Desde a ironia, passeando pelo grotesco, especialmente satirizando a complacente atmosfera, põe em cena de maneira insólita os mais simples e puros traços humanos. Provocador, lúdico e sutil ao mesmo tempo, uma forma de manter-se alerta. Esse é Rei Vax.
Magno Assis
É graduado em Artes Cênicas (1999) e especialista em Gestão Cultural (2008), ambos pela UnB. Atua como coordenador de teatro da Diretoria de Esporte, Arte e Cultura da UnB desde 1996 em projetos artísticos de caráter prático e interdisciplinar destinados aos estudantes de Artes Cênicas e outras áreas de conhecimento daquela Instituição. Paralelamente, desenvolve trabalho solo como artista cênico em festivais culturais e encontros nacionais e internacionais de performance e teatro como conferencista e artista.
NOMEAR
É um convite à manifestação das diferentes possibilidades receptivas. Partindo das imagens geradas pela atriz qual o nome você daria ao que se vê? A sugestão é que você berre um nome nos momentos de black-out da performance.
Sabrina Cunha
Formada pela ECA-USP, é performer e pesquisadora do corpo no contexto cênico. Morou na Itália onde trabalhou e aprendeu com pessoas de diferentes habilidades físicas e mentais junto a cooperativas sociais; estudou e dançou Butoh em várias performances. Atualmente é professora de performance e artes do corpo, coordena o Núcleo de Investigação Coreográfica – Nu- InCor – da Faculdade de Artes Cênicas na UFG – GO e participa do grupo de pesquisa CDPDan coordenado pela Professora Soraia Maria Silva na UnB.
BERRO
O outro que também sou eu,
o sino que toca e irradia luz,
a canção do deslocamento,
reconstituir→ renascer(prazer)→reconstruir,
Respirar: permitir a alma ir,
Origens
William Sousa Machado
Estudante de Artes Cênicas (UFG); integrante dos grupos de pesquisa A Construção Sonora da Voz do Personagem – Princípios Musicais Aplicados ao Teatro; Nu-InCor -Núcleo de Investigação Coreográfica; Aquecimento Específico para o Ator; Sincronicidade e Expressão na cidade de Pirenópolis. Estuda Balé com a professora Tassiana, ex-bailarina do Balé do Estado de São Paulo e professora de Balé da Quasar; Dança Contemporânea com João Bragança, ex-bailarino da Quasar; integrante do grupo de pesquisa do movimento Déjà vu com a Professora Especialista Edelweiss Vieira no Centro Livre de Artes, em Goiânia.
DOCE COMO A CHUVA
Performance abordará a fragilidade como matriz do movimento. O exercício se dará numa estrutura de labirinto de copos de vidro dispostos simetricamente, a intérprete passeia por entre espaços pequenos adaptando seu corpo as situações propostas, os copos podem simbolizar os vários simulacros que o corpo percorre ao longo da sua jornada. Este tipo de pesquisa entre a relação objeto/movimentação faz parte do interesse da pesquisa em dança da intérprete, que investiga a potencialidade cênica existente nessa relação.
Intérprete: Fabiana Marroni
GIRA FIGURAL II
Gira Figural – exercício nº II é parte integrante do projeto de mestrado “A dialogicidade no Mamulengo, interações construtivas da performance”. Na primeira versão o exercício se desenvolveu em torno da relação com os materiais. Nesta versão, apresentará uma transposição para o corpo de personagens e situações dramáticas presentes no Mamulengo da zona da mata norte de Pernambuco .
Kaise Helena
Graduada em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (2002). É atriz, bonequeira e arte-educadora atuante. Atualmente é mestranda do PPG-Arte, na linha “Processos Composicionais para a Cena”, com o projeto A dialogicidade no Mamulengo, interações construtivas da performance com orientação da professora doutora Soraia Silva.
DANÇA CLÁSSICA CHINESA《水乡清音》
A dança não é simplesmente uma arte de movimentos corporais, de uma seqüência de passos, onde a essência pode ser conquistada apenas com competência na apresentação dos movimentos. Ela é também uma arte que utiliza muito a respiração, a qual desempenha grande papel na eficácia plena dessa expressão. A respiração na dança Clássica chinesa é extremamente importante e muito usada. A dança clássica chinesa, como um estilo da cultura corporal nacional, foi baseado na tradicional da dança popular, passando por diversas eras e épocas de aperfeiçoamento, incrementação, e desenvolvimento por profissionais. Tudo isso enfrentando um longo período de prática artística que resultou em um estilo característico e exemplar da dança tradicional com um toque clássico.
Zou Mi
Bailarina, formada em Arte na universidade de Henan(China) e mestrado em Artes Cênicas na área de Dança pela Universidade de Brasília (UnB), professora de Dança Chinesa na Escola Classe 403 Norte.
OUVINDO UM SOLO DE VIOLONCELO EM UMA BOA NOITE DE VERÃO
Trilogia poemusicadançando:
1- Boa Noite
2- Eros Impromptus: Crotoxina 70
3- Ouvindo e dançando um solo de violoncelo
Nessa oportunidade Soraia Silva irá realizar uma síntese dessa trilogia a qual propõe uma releitura de poemas de Castro Alves, Gilka Machado e referências coreográficas volusianas transpostas para a atualidade. Questões como brasilidade, feminino, sensualidade, ritmo de samba, brejeirice, transe, miscigenação já são deflagradas no poema de Gilka e também na cena de Eros aqui recriadas. Com essa performance busca-se o encontro da dança, da música, da poesia e da animação cenográfica em suas complexidades distintas, em suas realiza-ações desarraigadas dos sentidos primeiros, de suas distâncias e incomunicabilidades, buscando a multiplicação da imagem poética.
Soraia Maria Silva
Bailarina, formada pela Unicamp; mestre em Artes na área de Dança/Unicamp; doutora em Teoria Literária/UnB; Professora no Departamento de Artes Cênicas da UnB e coordenadora do CDPDan; tem se dedicado ao estudo da linguagem da dança em interação com outras linguagens. soraia@unb.br
POEMA CÊNICO Nº 1: ESTUDO PARA O TEMPO
Paisagem poética que dialoga com a land art de Richard Long e explora a dissonância entre música e dança, utilizando repetição, fragmentação, contraponto e silêncio.
Alessandra Valle
Bailarina e (de)compositora coreográfica, atua em processos de criação e pesquisa de poéticas cênicas envolvendo a relação entre artes visuais, poesia, música e movimento. Mestranda em Arte Contemporânea, na linha de pesquisa "Processos Composicionais para a Cena" da Universidade de Brasília.